terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma palavra

Uma palavra. 

Na verdade são duas, na verdade é uma só. Só, sou eu numa folha branca eterna que nunca mais foi preenchida, sem letras e sem nenhuma ou duas palavras únicas... Tantas saudades que doem e não doem, que são distantemente próximas em minha cabeça que lembra e relembra. Tantas coisas que mudaram e não mudaram e se transformaram não transformaram-se em sabe-se lá o que. Quem é você hoje? Pelo que nada muda você ainda é a mesma do samba e do amor até mais tarde, com aquele sono pela manha que logo vira um sorriso, um bom dia ou um "vá para teus compromissos!", mais frequentemente. E, ainda pela manha, toda aquela preguiça que vai embora quando um bom programa vem à mente: à gandaia logo cedo, aos botecos pela tarde e aos céus pela noite! Não, não é difícil amanhecer ao seu lado, olhando teu corpo com desejo e já com saudades do sabor dos beijos da noite anterior. E dar uma ligeira risada da sua timidez sob meus olhares safados. Talvez tenha perdido muitas oportunidades de dizer o quanto acordar ao teu lado faz bem. Mas não, não irei por esses lados. Presentes, vivamos o presente! E hoje só queria mais um capítulo dessa nossa brincadeira, mais uma página daquelas que às vezes voam pela janela do carro. Ainda não faço a mínima ideia do que falo pra você, ainda esqueço meus olhos em você longamente. Ainda te observo, mesmo de longe só para saber todos seus movimentos, num transe, numa viagem e numa queda. Queda. Sim, queda...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Apenas uma frase

O grande amor não é possível. Talvez por isso mesmo ele seja grande, para que dentro dele caiba tudo o que é impossível!